América do Sul é prioridade para Citroën crescer fora da Europa
Nova responsável pela marca na região fala sobre o plano Citroën For All
A Stellantis oficializa nesta semana a nomeação de Vanessa Castanho como a nova responsável pela marca Citroën na América do Sul. Castanho vai reportar à Antonio Filosa, presidente do conglomerado no Cone Sul.
Além dos países onde a empresa conta com unidades produtivas, no caso Brasil (Porto Real) e Argentina (El Palomar), a executiva também será responsável por outros 10 mercados onde a Citroën atua por meio de importadores locais. São eles: Chile, Paraguai, Uruguai, Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Costa Rica, Guatemala e República Dominicana.
Em um recente vídeo produzido pela marca (confira abaixo), Castanho revelou que a América do Sul terá um papel de destaque na internacionalização da Citroën daqui para frente.
Com uma nova estratégia denominada "Citroën For All", a empresa pretende investir em produtos adaptados para a região e que façam a fabricante voltar a crescer localmente.
“O Citroën For All é um plano de crescimento para a América do Sul que tem uma gama de produtos adaptados para o consumidor local. Eles serão acessíveis, voltados à nossa geografia, que sabemos que tem suas particularidades”, revelou Castanho no material produzido pela Stellantis.
Novas diretrizes para Brasil e região
Dentro da nova estratégia, um produto que será fundamental é o sucessor do C3 nacional, que vai migrar de um hatch para um crossover pequeno.
O produto em questão foi desenvolvido na Índia e integra uma família que dará origem ainda a um hatch e um sedã por lá.
O novo C3 será produzido sobre a moderna plataforma CMP, já nacionalizada em Porto Real (RJ), e a previsão é que a estreia no Brasil ocorra logo no começo do segundo semestre deste ano.
Vale destacar que alguns países vizinhos já contam com o SUV médio C5 Aircross, que é comercializado na Argentina e é cotado também para o Brasil.
Em entrevista recente, o atual presidente da Stellantis já destacou que uma das metas do grupo é retomar a participação de mercado que Peugeot e Citroën detinham há cerca de 10 anos no Brasil, portanto reaver um patamar em torno de 5% quando somados os volumes de vendas das duas marcas. Atualmente, Peugeot e Citroën não alcançam 2% do mercado.