Com nova família global, GM finalmente vai atualizar motores no Brasil

Novas gerações de Onix, Prisma e Tracker trarão motores mais eficientes para o mercado
Projeção do designer Kleber Silva antecipando o Chevrolet Onix 2020

Projeção do designer Kleber Silva antecipando o Chevrolet Onix 2020 | Imagem: Kleber Silva

Investir em várias áreas ao mesmo tempo não é algo fácil para qualquer empresa. Na indústria automotiva, as fabricantes precisam fechar uma conta intrincada na hora de preparar as novas gerações de determinados modelos, lidar com atualizações na parte mecânica e agora, mais do que nunca, também contemplar sistemas cada vez melhores de infoentretenimento. Além de tudo, também é necessário colocar nessa equação os locais onde tudo isso será montado.

Aqui no Brasil, é inegável que a GM é uma das marcas que mais tenta ampliar, por assim dizer, a vida útil de seus motores. Enquanto muita gente já migrou para os 1.0 com 3 cilindros, a gama Onix segue equipada com o já conhecido motor 1.0 que remete aos tempos de Corsa, Celta e cia., claro que devidamente revisto ao longo dos anos. Outro motor que já passou da hora de curtir uma merecida aposentadoria é o 1.8. Com seu antigo cabeçote de apenas 2 válvulas por cilindro, a marca fez milagres para que ele ainda entregue números aceitáveis de desempenho e economia impulsionando os primos Spin e Cobalt.

Mas em conjunto com a nova família global de modelos da GM, a qual vai promover uma salutar renovação no leque de automóveis da Chevrolet por aqui, a marca finalmente vai atualizar seu catálogo de propulsores disponibilizados nos modelos produzidos aqui. Trata-se da nova geração da família Ecotec, revelada no fim de 2017 na China. Esses propulsores, como notamos hoje na gama Cruze, se notabilizam pelo uso de turbo e injeção direta para entregar alto nível de eficiência.

Como já havíamos abordado aqui no Autoo, o site da revista Quatro Rodas reitera que a nova gama Chevrolet nacional, começando com o Prisma 2020 e o Onix 2020, deverá mesmo trazer sob o capô versões com o 1.0 Ecotec. Na China, o propulsor em questão entrega por volta de 125 cv e 17 kgfm de torque, números que deverão ser melhorados com a nacionalização e o uso de etanol. Com isso, o hatch e o sedan poderão encarar modelos da concorrência (leia-se o VW Polo) com muito mais condições de igualdade.

Continuando na China, a nova geração da gama de motores Ecotec também contempla o 1.3 com cerca de 160 cv e torque na casa de 23 kgfm, portanto um sucessor do atual motor que figura sob o capô do Cruze argentino vendido no Brasil.

Segundo o site da Quatro Rodas, contudo, aqui no Brasil a GM poderia optar por uma derivação do propulsor mais potente, reduzindo o deslocamento para a casa de 1.200 cm², deixando-o com potência próxima dos 150 cv, mesmo assim um número muito bom e mais do que suficiente para movimentar um SUV de porte compacto, com a vantagem do ganho considerável em economia de combustível.

De qualquer forma, a GM chinesa alega que os novos propulsores da gama Ecotec foram desenvolvidos priorizando o “mais alto nível de durabilidade” e “adotando soluções para reduzir ao máximo o ruído estrutural e nível de vibrações, oferecendo ótima experiência de condução aos motoristas”.

Certamente ao longo deste ano saberemos mais detalhes sobre a nova linha GM, bem como os novos motores que impulsionarão esses carros por aqui. De qualquer forma, a notícia de uma atualização no conjunto mecânico dos carros da marca por aqui chega em ótima hora.  

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