Saiba como funciona a câmera de ré, que entrará na lista dos itens obrigatórios em 2025

Atualmente, o item é oferecido de série a partir da versão intermediária Intense do Renault Kwid, entre outros modelos
Câmera de ré ajuda nas manobras e junto ou não com sensores nos para-choques passa a ser obrigatória em 2025

Câmera de ré ajuda nas manobras e junto ou não com sensores nos para-choques passa a ser obrigatória em 2025 | Imagem: Divulgação

O ano de 2024 está aí e com ele chegam novidades nos veículos fabricados, boa parte delas ligadas à segurança, em sintonia com o Rota 2030 - remodelação do extinto Inovar Auto - programa de estímulo tributário entre as montadoras e o governo com foco na mobilidade e tecnologia veicular.

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Só para se ter uma ideia,  o Brasil ocupa a terceira posição em maiores registros de mortes causadas no trânsito, perdendo para a China e a Índia. Os dados são da OMS (Organização Mundial da Saúde). 

Com base nessa triste estatística, nos próximos anos, todos os veículos fabricados no Brasil passarão a contar com itens que ofereçam, por exemplo,controle eletrônico de estabilidade (ESP), alerta de colisão, proteção contra impactos laterais em postes, proteção contra impactos frontais - no caso dos utilitários, proteção de impacto ao pedestre e câmera de ré, ou aviso sonoros.

Este último item é ativado no momento em que o motorista engata a marcha à ré, fazendo com o que todo campo de visão atrás do veículo seja conferido por meio de uma tela no painel, na central multimídia ou ainda pelo retrovisor interno, em alguns casos. 

Hoje em dia, o acessório é oferecido de série apenas em alguns veículos, incluindo os modelos mais populares, caso do Renault Kwid 1.0 12V na versão intermediária Intense, que é vendida por R$ 74.090. Considerado de extrema importância à segurança, o dispositivo previne não só acidentes com crianças e animais - devido à dificuldade de enxergar, mas também evita colisões com objetos que também estejam fora do alcance de visão do motorista.

O que começou com um “simples” sensor de estacionamento, na atualidade, a tecnologia já conta com dispositivos que oferecem visão de 360°, com o veículo visto por cima, a partir de uma combinação de imagens. Esse item antes era antes privilégio de carros premium, mas  já pode ser encontrado em modelos mais simples, como o Nissan Nicks.

Até 2030, câmera de ré ficará obsoleta nos países desenvolvidos

câmera de ré
Em 2030, vai ser comum os carros estacionarem sozinhos nos países desenvolvidos, sem precisar de câmera de ré
Imagem: Divulgação

De acordo com o a regulamentação do Rota 2030, todos os carros lançados em 2025 terão a obrigatoriedade de vir equipados com algum sistema de visibilidade traseira, quer seja câmera de ré ou sensor de ré, ou ainda a combinação dos dois itens. Para modelos 0 km já em linha, os itens serão obrigatórios somente em 2030.

Como pode ser visto na legislação, a câmera de ré pode ser instalada em conjunto com sensores nos para-choques, mas não obrigatoriamente, o que é lamentável, já que será possível ter um carro novo, fabricado em pleno 2030, apenas com sensores nos para-choques e sem câmera de ré. 

Vai caber ao bom senso das fabricantes incluir a câmera de ré como item de série nos seus modelos até por uma questão de imagem da marca no mercado, uma vez que daqui a 6 anos, nos países desenvolvidos, os carros já deverão ser estacionados sozinhos, sem ajuda do motorista, ou por meio de robôs com rodinhas que se encaixam nos pneus dos veículos e efetuam as manobras.  

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